sábado, 27 de fevereiro de 2010

Vitimas do descaso do Prefeito de Camaçari e das Empresas do Pólo Petroquimico de Camaçari


Moradores do Parque Real Serra Verde na Estrada da Cascalheira em Camaçari-Ba.Vitimas de contaminação,Continua aguardando uma solução e Posição final do Ministério Público local que se mostra lento.
Sendo que a comunidade continua sentindo no dia dia o descaso do Prefeito Luiz Caetano e das Empresas do Pólo Petroquímico de Camaçari.




sábado, 20 de fevereiro de 2010

INVASÃO EM ITACIMIRIM E PREFEITO CAETANO AUSENTE


Seguramente, não existe gestor mais enrolado e que não dá a menor importância à palavra empenhada como Luiz Caetano, de Camaçari. Há cinco anos prometeu à localidade de Itacimirim obras absolutamente essenciais. De lá para cá, a situação somente piorou, a bela localidade se degrada e o prefeito desapareceu. Agora, a demonstrar a incompetência da municipalidade, da sua gestão de muitas mentira, surge uma nova e descarada invasão na APA, a lagoa de Itacimirim, ao lado do Sítio Veremos, que por sua vez também é invasão. Os órgãos ambientais, Ibama, CRA e Secretaria Estadual do Meio Ambiente também ficam distantes. Pena. Caetano sabe agradar na mentira, mas desconhece o que é palavra empenhada. A população está disposta acabar com a invasão da lagoa a qualquer custo. Se acontecer e houver tumulto, Luiz Caetano pagará a conta. Ah! Isso com certeza. Aliás, o prefeito passou a ser persona non grata na localidade praieira.

FONTE-Bahia Noticias

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

MATANÇA DE BALEIAS E GOLFINHOS



Japão oferece trocar criticada caça "científica" de baleias por cota comercial


O Japão está disposto a reduzir sua cota de caça "científica" das baleias no oceano Antártico em troca de uma autorização de pesca comercial dos cetáceos ao longo de sua costa.

A Agência de Pesca Japonesa informou que vai apresentar este compromisso na próxima reunião da Comissão Baleeira Internacional No ano passado, na reunião da CBI em Portugal, o Japão ofereceu a redução do programa de pesca no Antártico, mas pediu autorização para caçar 150 pequenas baleias de Minke ao longo de sua costa.

A CBI, que reúne 85 países e deixou a decisão para 2010, impõe uma moratória ilimitada desde 1986 que proíbe a caça comercial da baleia, proibição que a Noruega por exemplo desafia abertamente.

A organização autoriza, com cotas limitadas, a caça em nome da "pesquisa científica", praticada sobretudo pelo Japão, com um objetivo de 1.000 baleias ao ano.

A campanha japonesa no Antártico provoca todos os anos muitas críticas internacionais.

No fim de janeiro, o grupo Sea Shepherd protestou diante do consulado japonês em São Paulo contra a caça feita pelo país de baleias, golfinhos e tubarões.

No início do mesmo mês, um barco de US$ 2 milhões que o grupo utilizava para perseguir um navio baleeiro afundou após colisão provocada pelo navio japonês.FONTE:France Presse,

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Energia Limpa é eólica


Setor de Energia eólica defende novos leilões para baixar preço

Depois de ter sido realizado o primeiro leilão de energia eólica, em dezembro passado, o setor espera que sejam realizados dois novos leilões em 2010 para impulsionar o crescimento do setor.

Segundo Pedro Perrelli, diretor executivo da ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica), há seis anos a energia eólica era vendida por cerca de R$ 290 ou R$ 300 por megawatt/hora. “No leilão o preço médio foi de R$ 148,50 mgw/hora”, afirma.

Ele defende que, com o crescimento da oferta de energia eólica, o preço deve cair.

“A energia eólica pode ser complementar à hidrelétrica na época da seca. Nesse período, especialmente no Nordeste, aumentam os ventos”, diz.

Além disso, Perrelli acrescenta que a energia eólica é limpa, renovável e não precisa de água para refrigerar os sistemas. “Isso é muito importante porque a água é cada vez mais um bem precioso”.

Autor: Guilherme Barros

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Cigarro Bandido

Luta diária de quem tenta deixar o vício



Seis meses depois de a lei antifumo entrar em vigor, três paulistanos contam suas batalhas pessoais contra o cigarro


Em seis meses de lei antifumo, que proíbe o cigarro em espaços fechados em São Paulo, foram várias as tentativas de impedir a legislação de vigorar - no total, 27 pedidos de liminares foram protocolados, solicitando liberação do fumo no Estado. Nenhum deles, porém, foi aceito pelo Judiciário e até aqui o Estado vence tranquilamente a guerra nos tribunais. Algo diferente ocorre nas pequenas batalhas particulares, nos embates diários de quem luta para largar o fumo. Guerra contra o próprio corpo que se mostra, frustração após frustração, bem mais difícil.

Entre julho e agosto do ano passado - até que a lei entrou em vigor, em 7 de agosto -, o Estado acompanhou a trajetória de três paulistanos, que tentavam abandonar o vício. Em 26 dias de contatos telefônicos diários, Aparecida Santucci dos Passos, de 43 anos, Alex do Nascimento, de 31, e Elton Isaac dos Santos, de 40, relataram suas frustrações e dúvidas, enquanto tentavam finalmente chegar à categoria de ex-fumantes. Na época, conseguiram avanços, diminuíram quantidades, mas o cigarro continuava presente em suas vidas.

Seis meses depois, nenhum dos paulistanos conseguiu parar - continuam entre os cerca de 2 milhões de moradores da cidade que fumam, segundo a Pesquisa Especial de Tabagismo, realizada no ano passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Aparecida está frustrada por ter recaído no vício após quatro meses de abstinência, diz se sentir "fraca" e relata "medo" de tentar novamente. Alex sente falta de "algum incentivo a mais" para conseguir largar os poucos cigarros que ainda fuma. E Elton diz que falta pouco, mas ainda não "tomou vergonha na cara" o suficiente. Em comum, todos dizem que ainda vão conseguir.

Outra opinião comum entre os três é a de que não foram influenciados pela nova lei na decisão de parar de fumar. Eles relatam, porém, que ver menos pessoas fumando nos lugares que frequentam ajuda a manter afastada a tentação. "Fumante e ex-fumante, quando vê alguém com cigarro na boca, sente vontade na hora de fumar", diz a cardiologista Jaqueline Issa, coordenadora do Ambulatório de Tratamento do Tabagismo do Instituto do Coração (Incor). "Manter quem está se tratando longe da tentação é outro mérito da lei."

fonte-Vitor Hugo Brandalise

No Brasil,internet móvel quase não tem mobilidade.



Consumidores reclama que 3G é ruim fora das capitais


banda larga móvel, em que as pessoas usam um minimodem que liga o computador à rede de telefonia celular de terceira geração (3G), tem apresentado um crescimento explosivo. Em 18 meses, partiu de zero para chegar a 4,5 milhões de acessos no País. Essa expansão desenfreada, no entanto, não deixou de ser acompanhada por problemas. O acesso nem sempre funciona, e tudo fica pior fora das capitais.

O que, pensando bem, é um contrassenso. A grande vantagem da tecnologia é a mobilidade, mas não foram poucos os consumidores decepcionados ao perceber que o acesso não funciona na casa de campo ou na praia. Ou seja, ainda falta mobilidade à banda larga móvel. "Fizemos uma pesquisa no ano passado que mostrou que o cliente avalia bem a cobertura, mas considera ruim o roaming (capacidade de usar o serviço fora da cidade em que foi contratado)", aponta o analista Júlio Püschel, da consultoria The Yankee Group.

Foi o caso de Cristiana Cardoso, funcionária pública, que usa a banda larga da Claro na capital de São Paulo e viajou com seu notebook para Mococa (SP) durante as festas de fim de ano. "Fiquei quatro ou cinco dias sem usar e só tive assistência quando voltei", reclama Cristiana. A Claro não tem 3G em Mococa e o atendente explicou que ela teria de reconfigurar o modem. Cristiana não chegou a testar o serviço depois da reconfiguração.

Sobre o seu caso, a operadora explica, em comunicado: "A Claro entrou em contato com a sra. Cristiana no dia 8 de janeiro e esclareceu que a cidade de Mococa possui apenas tecnologia GSM e ainda não tem cobertura 3G". A operadora ressalta que o modem vem configurado com a opção de rede automática, conectando-se à rede disponível na localidade.

O caso de Renato Pires da Silva Filho é diferente, mas também mostra como a cobertura ainda deixa a desejar no interior. Ele comprou um minimodem da TIM em Ribeirão Preto (SP), com velocidade de até 600 quilobits por segundo (Kbps). Nos melhores momentos, conseguia menos de 10% da velocidade prometida, o que é próximo de uma linha discada. "Havia dias em que a velocidade de baixar arquivos era de 7,2 kbps", reclama Silva Filho, que trabalha na prefeitura. "Lentidão total."

Depois de quase um ano de briga, conseguiu cancelar o serviço sem ter de pagar a multa contratual. "Cada hora era uma desculpa diferente", diz ele. "A empresa vem com desculpa esfarrapada e fica te enrolando, enquanto você paga pelo serviço." Ele acabou contratando o serviço de outra empresa.

Segundo a TIM, "não constava nenhuma irregularidade com a conexão do plano TIM Web do cliente". A empresa afirmou ainda, em comunicado, que "investe constantemente na ampliação e melhoria da capacidade de sua rede para tráfego de dados em todo o Brasil e que a velocidade de conexão pode sofrer oscilações em razão de fatores externos que possam vir a interferir no sinal".

Para Flávia Bittencourt, diretora de Marketing da Oi, os consumidores ficaram com uma ideia errada do serviço de banda larga móvel no seu lançamento. "Ele é um complemento do ADSL (banda larga fixa), não um substituto", diz a executiva. "Essa confusão chegou a manchar a imagem do 3G; ele não foi feito para download de vídeo e música."

FIXO VERSUS MÓVEL

Segundo Flávia, no lançamento do 3G as operadoras esperavam que a demanda maior estaria nas regiões onde já existe banda larga fixa, porque as pessoas comprariam os minimodems como um segundo acesso. "As vendas aconteceram mais rápido nas regiões mais afastadas, em que não havia outra opção de acesso", aponta a diretora da Oi. A operadora tem atualmente 3G em 88 municípios.

Por conta do comportamento inesperado do cliente, a TIM está revendo sua estratégia de comercialização do 3G. De acordo com Rivo Manhães Soares, gerente de Marketing da operadora, a tendência é acabar com os planos ilimitados. "Quinze por cento dos usuários consomem 50% da capacidade da rede e acabam prejudicando a qualidade do acesso de todo mundo", diz Soares.

Estela Guerrini, advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), aponta que a própria comunicação das operadoras acaba induzindo o consumidor a ter uma ideia errada do serviço. "A propaganda diz que a velocidade é alta e funciona em qualquer lugar. Colocam foto de alguém na praia ou na montanha", diz Estela. "Em vários lugares, nem existe sinal."

Outro problema, segundo a advogada, é a velocidade. Normalmente, a garantia contratual é de 10% do contratado, isentando a operadora dos problemas causados por excesso de usuários. "Isso é de responsabilidade delas", explica Estela. "A empresa não pode prometer alguma coisa que sabe de antemão que não pode cumprir."

Estela aponta que, se a empresa não entregar o serviço que prometeu, o consumidor pode cancelar o contrato sem que tenha de pagar multa.
FONTE-Renato Cruz