
sábado, 7 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Contaminação, descaso e omissão em Camaçari

Há 940 dias a comunidade do Parque Real Serra Verde em Camaçari-BA, região do Pólo Petroquímico, vem sentindo as conseqüências da contaminação por organoclorados, organofosforados (pesticidas e inseticidas), pois um suposto caminhão despejou de trinta a quarenta mil litros de substancias químicas altamente cancerígenas em um terreno próximo da comunidade, fato ocorrido em 26/06/2006 e a partir desta data a comunidade vive aterrorizada, com os males que estas substancias causam, como: Atrofiamento Testicular, Lesão Hepática, Redução Espermática, Alteração no DNA, Alteração Congênita, Leucemia, Mal de Parkinson, Aceleração do Processo Cancerígeno, dentre outros.
Se já não bastasse tamanha tragédia eis que surgem informações seguras e documentadas, de que as autoridades responsáveis pela divulgação do material encontrado na época do descarte omitiram informações a respeito dos reais produtos encontrados. Não sabemos se foi intencional ou não; Mas sabemos que estas substancias são ainda piores do que as divulgadas na época,estas são algumas das substancias que nos omitiram: Benzeno,Diclorobenzeno e o terrível Arsênio, todos altamente cancerígenos.
Por estes fatos e a falta de perspectiva de solução, onde nem o Ministério Publico e nem o Judiciário aponta uma definição, é que decidimos prosseguir na luta através de protestos, ora se acorrentando, ora acampando em locais com poder de decisão.
Contato e-mail:rodrigo_socioambiental@hotmail.com
rodrigo-socioambiental.blogspot.com
Associação das Vitimas de Substancias quimicas do Parque Real Serra Verde.
CNPJ 10.365.452/001-20
terça-feira, 3 de junho de 2008
Contaminados acampam em frente ao MP-BA II

O objetivo do protesto, segundo moradores do Serra Verde, é chamar a atenção da sociedade para que o MP-BA aponte os responsáveis. "Sabemos que o crime está relacionado à empresas do pólo petroquímico de Camaçari. Mas, até agora ninguém foi responsabilizado", afirmou Amelia Conceição dos Santos, que também critica a atuação do promotor Luciano Pita. Os manifestantes já tiveram dois contatos com o Procurador-Geral de Justiça, Lidivaldo Brito, que prometeu empenho no caso. Por enquanto, apesar do sinal de mau tempo, eles permanecem acorrentados nas grades do MP-BA e prometem ficar "até que a Justiça determine quem são os responsáveis".
Fonte:http://www.bahianoticias.com.br/php/noticias_anterioresdetalhar.php?noticia=33003
Fonte:http://www.bahianoticias.com.br/php/noticias_anterioresdetalhar.php?noticia=33003
domingo, 1 de junho de 2008
Promotora investiga a Cascalheira

Tribuna da Bahia,31 de maio de 2008
A coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Defesa da Saúde do Ministério Público, promotora de Justiça Itana Viana, deverá verificar junto à Secretaria Municipal de Saúde de Camaçari a situação dos moradores do Parque Real Serra Verde, na Estrada da Cascalheira,vítimas de um derramamento de substâncias tóxicas ocorrido na região. A designação foi feita pelo procurador-geral de Justiça Lidivaldo Britto, que recebeu um grupo de manifestantes que se instalaram na frente do MP para protestar contra a falta de assistência médica às vítimas da contaminação. O chefe do MP ainda deverá solicitar que o Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça do Meio Ambiente mantenha contato com os órgãos ligados ao Meio Ambiente a fim de que informem dados sobre a situação da área afetada pelo produto químico para verificar se o solo pode voltar a ser utilizado pela comunidade, vez que se encontra interditado. Uma ação civil pública foi ajuizada em janeiro último pelo promotor de Justiça Luciano Taques Ghignone requerendo, liminarmente, à Justiça que o Município de Camaçari fosse obrigado a arcar com os tratamentos de saúde adequados aos moradores da Cascalheira. A liminar foi deferida em 22 de fevereiro pela juíza Marina Kümmer de Andrade, que fixou o prazo de 30 dias para que o Município realizasse exames toxicológicos em todos os moradores que ainda não o realizaram e novo exame naqueles em que foram registrados vestígios de contaminação, além do encaminhamento da pessoa intoxicada à unidade de saúde municipal, estadual e federal com atribuições para o caso, dentre outras medidas.
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